Inglaterra vai liberar uso de máscaras, deixar de exigir vacinação e aconselha trabalho presencial; “podemos nos orgulhar”

Da Redação

O primeiro ministro da Inglaterra, Bóris Jonhson, divulgou uma série de medidas que não serão mais exigidas no país a partir da próxima quinta-feira (20/1). Entre elas, estão a não exigência de uso de máscaras ou do passaporte da vacinação, além de desancoselhar o trabalho remoto estimulando a volta aos escritórios.

Além dessas obrigações que já foram retiradas, o chefe de estado disse ainda que o isolamento exigido após as pessoas testarem positivo, cujo decreto estava previsto para terminar em 24 de março, deverá ser antecipado. Johnson afirmou que o governo estabelecerá sua estratégia de longo prazo para viver com o coronavírus.

As medidas de restrição, impostas em dezembro – por conta do avanço da variante Ômicron no país – foram chamadas de "Plano B".  Agora, o parlamentar disse que a Inglaterra estava voltando ao "Plano A" pois todas as pessoas seguiram corretamente as medidas do Plano B e elas não se fizeram mais necessárias.

Segundo a BBC local, Bóris Jonhson disse aos parlamentares que os cientistas acreditam que a onda Ômicron atingiu o pico nacional. O secretário de Saúde, Sajid Javid, também comemorou: "Este é um momento do qual todos podemos nos orgulhar. É um lembrete do que este país pode realizar quando todos trabalhamos juntos", destacou.

Pormé, o secretário ressaltou que a volta ao plano A não deve ser vista como a "linha de chegada", porque novas ondas do vírus poderão surgir novamente com outras variantes. "Devemos aprender a viver com a Covid da mesma forma que vivemos com a gripe", explicou.

REGRAS

O primeiro ministro avisou que irá fazer outros pronunciamentos explicando as novas regras, mas já antecipou algumas delas. Confira abaixo:

– As máscaras faciais não serão mais obrigatórias, embora as pessoas ainda sejam aconselhadas a usar o acessório em espaços fechados, cheios ou ao conhecer estranhos;

– Os passaportes de vacinação, que eram obrigatórios para entrar em boates e grandes eventos, não serão mais exigidos pelo governo, podendo ser usadas apenas se as organizações das festas assim o desejarem;

– As pessoas não serão mais aconselhadas a trabalhar em casa e devem discutir seu retorno aos escritórios com os empregadores.

– Alunos do ensino médio não terão mais que usar máscaras nas salas de aula. Em relação ao intervalo das aulas e as áreas comuns, a intenção é que a obrigatoriedade também seja removida "em breve";

– Regras de viagens também devem mudar nos próximos dias, mas não há especificações se a regra servirá também para entrada ao país.

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Fonte: Da redação